Se uma das suas maiores preocupações é que o seu negócio não fique fora do ar, você precisa ficar por dentro de assuntos como a segurança na nuvem. Isso porque, segundo uma pesquisa realizada pelo IDC, mais de 37% das empresas ao redor do mundo já sofreram ataques de ransomware.
E com a tendência da computação em nuvem ganhando cada vez mais força no mundo corporativo, acabam-se criando alguns mitos quando o assunto é proteção dos dados.
Para te ajudar a entender melhor sobre o tópico, elencamos os principais fatos e mitos sobre segurança na nuvem. Continue a leitura conosco e tire todas as suas dúvidas!
1º Fato ou Mito? “Estruturas cloud são mais inseguras que as estruturas on-premises”
A nuvem por si só não é insegura. Quando usada corretamente, respeitando o modelo de responsabilidade compartilhada, e mais segura do que rodar suas cargas de trabalho localmente. Por quê? Ao longo dos anos foram conduzidas respostas a incidentes em nuvens públicas, e ainda não foi detectado que a própria infraestrutura de nuvem foi explorada. Os casos que ocorrem é quando foi descoberta uma configuração de nuvem inadequada ou código de cliente vulnerável, mas não falhas no código ou na infraestrutura do provedor de nuvem. Na verdade, 94% das pequenas empresas relataram benefícios de segurança após a migração para a nuvem.
Ao optar por utilizar a nuvem, você terá por parte dos provedores, equipes especializadas e focadas em melhorias contínuas de segurança.
Logo, a resposta é: fato, uma vez que a estrutura em nuvem é mais segura que a estrutura on-premises!
2º Fato ou Mito? “Você não consegue atender aos requisitos de conformidade na nuvem”
Mito! A conformidade com os regulamentos específicos como LGPD, é uma grande preocupação para muitas empresas. No entanto, a crença de que os requisitos de conformidade não podem ser atendidos na nuvem é falsa. Na verdade, o uso da nuvem pode ajudar a atender a determinados padrões de conformidade mais facilmente, desde que você tenha o provedor de serviços de nuvem certo, como por exemplo a AWS.
Por exemplo, muitos padrões regulatórios, como PCI e HIPAA, exigem que as empresas mantenham logs de eventos para tentativas de acesso a informações para rastrear o ponto de origem (ou pontos) de um ataque, bem como monitorar para onde os dados roubados foram transmitidos.
Um provedor de nuvem com fortes sistemas de detecção de intrusão (IDS) pode permitir a conformidade com esses padrões.
Outros recursos de segurança, como criptografia de dados em repouso, podem ajudá-lo a atender os requisitos necessários.
Atender aos padrões de conformidade na nuvem depende dos recursos do provedor de serviços em nuvem, o que é outro motivo para examinar cuidadosamente qualquer provedor com o qual você queira trabalhar antes de mover suas cargas de trabalho.
3º Fato ou Mito? “Os dados não podem ser controlados quando estão na nuvem”
Devido a LGPD, há uma preocupação justificável em relação à localização geográfica de armazenamento dos dados, uma vez que estão na nuvem. Isso é particularmente importante para organizações que trabalham extensivamente com registros confidenciais que não podem ser armazenados fora do país. As organizações no campo da saúde, bem como as empresas que lidam com informações financeiras, devem atender aos padrões de conformidade, regulamentação e segurança do setor.
Se considerarmos a Amazon Web Services, ela garante a soberania dos dados ao permitir que seus clientes selecionem as regiões do mundo que preferem hospedar seus dados.
Com ferramentas nativas como o AWS Control Tower oferece controles para atender a requisitos de residência de dados e de proteção para permitir maior controle do local físico no qual os dados dos clientes são armazenados e processados, um conceito conhecido como residência de dados. As barreiras de proteção da residência de dados do Control Tower ajudam a garantir que os dados pessoais dos clientes, que você carrega na sua conta nos serviços da AWS, não sejam armazenados ou processados fora de regiões específicas da AWS, ou seja um mito que dados não possam ser controlados em ambiente de computação em nuvem.
4º Fato ou Mito? “A segurança da nuvem é apenas responsabilidade do provedor”
Resposta: Mito! Usar um provedor de nuvem pública significa terceirizar algumas responsabilidades de segurança, mas não todas. À medida que as organizações implantam cargas de trabalho cada vez mais sensíveis em ambientes de nuvem, elas geralmente não percebem esse fato. A falta de entendimento sobre o modelo de responsabilidade compartilhada que o uso da nuvem geralmente envolve é uma das principais razões.
Para qualquer empresa que implemente cargas de trabalho na nuvem, é vital entender sua parte do modelo de responsabilidade compartilhada. Em um sentido simplista, responsabilidade compartilhada significa que, embora o provedor de serviços de nuvem seja responsável pela segurança da arquitetura de nuvem subjacente, o ônus da segurança de dados dentro da nuvem recai sobre as próprias empresas. Em outras palavras, o provedor de nuvem mantém a infraestrutura física segura, enquanto o usuário da nuvem garante a segurança de tudo o que acontece nas suas cargas de trabalho na nuvem. Isso inclui proteger suas cargas de trabalho contra ameaças como má configuração dos serviços, ransomware e violações de dados.
5º Fato ou Mito? “Minha organização não usa nuvem”
Novamente, mito! O termo “nuvem” inclui a categoria de software como serviço e praticamente todas as organizações usam algum tipo de serviço da web, seja para recursos humanos, bancos, remessas, gerenciamento de conteúdo, hospedagem na web ou qualquer outra atividade que ocorra em um negócio moderno. Mesmo que a política organizacional não permita explicitamente serviços em nuvem, ou não exista uso evidente de serviços em nuvem, sua organização ainda pode contar com a nuvem.
6º Fato ou Mito? “Qualquer pessoa tem acesso aos seus dados na nuvem”
Muitas pessoas acreditam que a nuvem é mais suscetível a ameaças, já que é mantida por um provedor externo que gerencia o armazenamento de dados para outros usuários. Embora as nuvens públicas permitam o compartilhamento de espaço de rede por diferentes usuários, isso não permite que mais ninguém acesse seus dados. Existe todo um processo de isolamento lógico dos dados, que são criptografados em trânsito para redes em nuvem, o que torna quase impossível decifrar qualquer dado em potencial. As redes on-premisses geralmente não implantam criptografia, tornando-as mais suscetíveis se ocorrer uma violação no ambiente local da empresa. Os dados na nuvem funcionam como uma rodovia: a estrada é compartilhada entre muitos veículos, mas ninguém está entrando no seu carro porque ele está trancado (criptografado) enquanto utiliza a rodovia.
7º Fato ou Mito? “A computação em nuvem é muito nova para confiar”
A nuvem existe há muito mais tempo do que muitas pessoas imaginam. O conceito de nuvem começou 1961 com John McCarthy inventor do termo “inteligência artificial”, e o Joseph Carl Robnett Licklider, foram os pioneiros do conceito Cloud Computing, inicialmente chamado de “Utility Computing”. Naquela definiram como: ”A computação deve algum dia, ser organizada como um serviço de utilidade pública, bem como o sistema telefônico. Cada contribuinte precisará pagar apenas pela capacidade que utilizar de fato, mas possuirá acesso a todas as linguagens de programação características de um sistema muito amplo. ”
Os primeiros mainframes eram tão caros que grandes corporações e universidades montavam terminais e compartilhavam o mainframe. À medida que a internet se tornou amplamente acessível nos anos 90, a computação em nuvem começou a tomar forma nos moldes atuais. A compra e implantação de software pela Internet começou no final dos anos 90, portanto, há mais de 20 anos de história em que as empresas usaram tecnologias de computação em nuvem para melhorar seus negócios.
A própria Amazon Web Services, foi fundada em 2006, ou seja, há mais de 15 anos e possui atualmente mais de 200 serviços disponibilizados através da sua plataforma de computação em nuvem.
Além dos aspectos de segurança que a computação em nuvem pode oferecer à sua organização, há aspectos ainda mais positivos da nuvem. Despesas reduzidas quando se trata de operação e manutenção de software em nuvem, em oposição ao software de TI tradicional, é apenas um bônus. Depois de superar os mitos sobre a nuvem que não fazem nada além de limitar a percepção da capacidade da computação em nuvem, você obtém uma visão mais clara de como o uso da nuvem pode realmente melhorar o funcionamento da sua organização.
8º Fato ou Mito: “Você precisa de um parceiro para ajudar na segurança na nuvem”
Fato! Por mais que não seja uma nova tecnologia, ainda existem poucos profissionais disponíveis no mercado que tenham o conhecimento e experiência para lidar com todos os desafios e benefícios da cloud computing, principalmente no quesito de segurança.
Ou seja, caso na sua equipe interna faltem especialistas, o ideal é contar sim com um parceiro para auxiliar no assunto. Ainda mais hoje em dia, onde é existem inúmeras opções de provedores e ferramentas de segurança.
Ademais, um parceiro especializado estará sempre focado em dedicar todo o seu esforço e tempo para que o seu ambiente da nuvem esteja protegido e operando sob as melhores práticas de segurança.
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